DAlma



No caminhar incerto,
certamente que acreditamos ser possivel reencontrar a vida que escolhemos.
Mas no incerto da escolha decidimos aceitar o que somos, acreditando apenas que tudo esta a acontecer, porque a verdadeira felicidade se encontra ao encontrar a Alma Gemea... a nossa Alma.
O reencontro das Almas são a felicidade suprema daquilo que sempre prcuramos.
Caminhos percorridos, caminhos vividos e por obra do destino os nossos encontros falharam,não estavamos preparados para o encontro.
E hoje estamos?
Talvez não, talvez um pouco, talvez este encontro nos diga o que nos espera.

Não acredito porém que na dor transmutada em paixão,o reencontro altere aquilo a que nós definimos de Amor incondicional.
Não acredito porém que no reencontro o Universo abandone aqueles que uniu.Não acredito porém que tu alma de Deus, não sintas a distância que nos foi imposta.
Não acredito porém que eu alma de Deus aceite passar pela vida no caminho incerto sem te ter visto.
Aquilo a que chamamos Amor Incondicional, existe a procura do saber, do nosso saber.
Saber que transportamos e aclaramos com a clarividência do nosso reencontro.

Palavras soltas,
frases apanhadas pela vida,
comunhão de pensamentos
Assim definimos aquilo que somos.

Quando estamos a descobrir a linha da vida imposta por nós, acreditando ser esse o caminho.
Não chores, mas se chorares deixa que a tua alma sinta o sorriso da descoberta.
Agarra o sol nas tuas mãos, porque quando choras ele aquece as tuas lágrimas que rolam inconscientes em teu rosto.
Abre o caminho, porque um dia a água vai emergir e glorificar o teu ser, vai purificar pela mão do homem a vida escondida na água turva do sentimento que não foi escolhido.

Sente a dor incrédula
Sente aquilo a que chamamos Dádiva
Sente o que sentires
Confia.

Mas ao sentir, sentindo o que ficou para trás, deixa que a extensão dos nossos seres completem a linha Incondicional do que somos.
Maria

No meu caminho posso encontrar o teu



No começo da vida a existência do ser perfeito, era constituido pelo domínio do imperfeito.

Na vivência da realidade construida para acreditar no que dizes, confessa a incongruência daquilo a que chamamos manifestação do Ser.

Não queiras acreditar na descoberta da magia, mas acredita na realidade mágica, na história que queres acreditar, tem a verdade do inacabado.

No sol que acreditas existir, penumbrou na descoberta da lua, de algumas estrelas que só tu teimas em ver, mesmo assim, a esperança imposta por ti, foi o que menos tu querias acreditar.

Não sendo realidade a existência daquilo a que queres chamar de intuição, talvez percebas que pode ser o ego do 6º sentido.

Acabando por sentir-te tão perto e tão longe, daquilo que nos proposemos descobrir.

Mesmo que longe do caminho para o regresso, a tua posição define o que melhor acreditas, dúvida porém de ti, confiando mesmo assim, eu estou, onde tu pensas que não.

Acorda do sonho inacabado, porque a construção do caminho esta perto e como sabes, nada temos de nosso, apenas nós que dedicamos a vida ao sentir... e sentimos o florir da vida.

Mesmo que não queiras e acredito, eu caminho porque no meu caminho posso encontrar o teu.

Maria

Ainda falta muito?

Mariana era uma menina curiosa, quando viajava com os seus pais, sentada no banco de trás, aconchegava-se no meio e bombardeava com perguntas;

A primeira era - ainda falta muito? como a resposta era sempre a mesma, independentemente da distância - estamos quase a chegar. Sem fim á vista Mariana começa com as suas perguntas, mãe, o céu é azulinho porque? - a mãe incrédula olhava o céu, porque? Deus escolheu esta cor porque nos transmite muita calma - ha! respondia a Mariana.
-Mãe, porque tem nuvens?porque não estão quietas?-porque elas levam os anjinhos para brincar com os meninos dizia a mãe. ha! respondia Mariana.
-Mãe ainda falta muito? - não estamos quase.-Mãaae porque não tem estrelas? estão a dormir Mariana - ha!
-Mãe, mãe não consigo olhar para o Sol, porque mãe?
- Mariana não olhes para o sol, o sol é para sentires nos bracinhos, no rosto, há mãe que bom dizia Mariana é quentinho. - sim minha filha.- Manhe, manhe porque é que eu não chego ás nuvens? eu queria brincar com os anjinhos e com os meninos
- Mariana estamos a chegar.Que bom vou correr mãe...Mariana menina irrequieta de 3 anos e meio, questionava o que via, questionava... Sendo que a grande questão reside, porque questionar? Como diz António Sanches no seu livro Carma doce Carma "...Indo mais longe, nem era necessário formular as questões que sempre nos assolaram. A vida vai respondendo continuamente sem ser necessário sequer que a corrijamos. Ela acontece por si, sem necessitar de se justificar. Somos nós que sempre pomos em dúvida, de tão simples que é. Só damos conta disso quando já percorremos alguma parte das nossas vidas. Amar a vida incondicionalmente; amarmo-nos tal como somos, amar os outros sem esperar recompensa. Se todo o belo que nos rodeia estivesse á espera da nossa aprovação e retribuição, à nossa volta só existiria tristeza, raiva, escuridão. A natureza entrega-se a nós para que a desfrutemos, sem esperar nada em troca; correndo o risco de ser tão mal tratada...".Mariana cresceu a acreditar que ..."não falta muito" para ser feliz, façam o favor de o Ser.
Maria